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terça-feira, 4 de outubro de 2016

sábado, 17 de setembro de 2016

Ascendencia de Maria

Antepassados de Maria Rita de limas

Até à 14ta geração.

Geração 1
1 - Maria Rita de limas 1943
Geração 2
2 - Pedro Pereira de Medeiros 1909-1989
3 - Rita Maria Dutra Medeiros 1919-1999
Geração 3
4 - João Pereira De Medeiros Junior(Bisavo) 1854-1928
5 - Francisca Rita Do Rosario Medeiros 1872-
6 - Pedro Manoel Dutra 1891-1931
7 - Maria Rita Garcia 1893-
Geração 4
8 - João Pereira de Medeiros(Trisavo) 1820-1910
9 - Maria Rita Thomazia Garcia 1835-1890
10 - João Francisco de Medeiros 1808-1894
11 - Thomazia Rita de Medeiros(garcia)
12 - Manoel Joaquim Dutra
13 - Maria Jose Garcia 1870-1938
14 - Sebastião Garcia
15 - Rita Tomásia Garcia
Geração 5
16 - Jose Pereira De Medeiros(Tetravo) 1803-
17 - Vicencia Rosa de Jesus 1784-1844
18 - Francisco Jose Garcia
19 - Maria Rita Thomazia da Silva
20 - Francisco de Medeiros Rios
21 - Severina Rosa de Jesus
22 - Francisco Jose Garcia
23 - Rita Tomasia da Silva
24 - Joaquim Serafim Dutra
25 - Cristina Senhorinha Dutra
26 - Jose Felisberto Garcia 1844-
27 - Maria Joaq.Constanca da Conceicao
30 - João Garcia
31 - Tomásia Garcia
Geração 6
32 - Francisco Pereira De Medeiros(Pentavo) †
33 - Izabel Antonia de Jesus
52 - Felisberto Jose Garcia
53 - Alexandrina Rosa de Jesus 1812-1897
54 - Joaquim Antonio da Silva
55 - Maria Joaquina da Conceicao
Geração 7
64 - Antonio Pereira De Medeiros(Hexavo) 1672-1728
65 - Maria Rodrigues 1687-1762
66 - Antonio Francisco Rios
67 - Agueda Tereza
104 - Joaquim Jose Garcia
105 - Jeronima Ignacia
106 - Antonio da Rosa
107 - Joaquina Rosa de Jesus
Geração 8
128 - Gragorio Fialho(Septavo) †1683
129 - Maria Branca 1635-1705
130 - Francisco Duarte
131 - Antonia de Medeiros Pereira 1654-1704
208 - . .
209 - . .
Geração 9
256 - Gregorio Fialho(hoctavo) †1687
257 - Barbara Pereira Jorge †1644
258 - Andre Medeiros 1620-
259 - Barbara Rodrigues 1624-1656
260 - Domingos Fernandes †1682
261 - Catarina Bras
262 - Marcos Rodrigues
263 - Isabel Pereira de Medeiros
Geração 10
512 - Manuel Fialho Filho
513 - Antonia Pereira
514 - Andre Jorge
515 - Maria Pereira †1645
516 - Bras de Medeiros Luis"O Velho" †1657
517 - Agada Pereira †1673
518 - Pedro Rodrigues Roça 1580-
519 - Madalena De Freitas 1584-1664
520 - Sebastiao Fernandes
521 - Maria Alves
524 - Pedro Rodrigues da Cruz
525 - Barbara Luis
Geração 11
1.024 - Manuel Fialho
1.025 - Maria Gomes †1671
1.036 - Pedro Rodrigues da Cruz †1644
1.037 - Barbara Luis
1.038 - Joao De Freitas 1565-1653
1.039 - Catarina Joao 1568-1644
Geração 12
2.050 - Joao Rodrigues
2.051 - Catarina Gomes †1650
Geração 13
4.102 - Lazaro Gomes "Trozilho" 1570-1633
4.103 - Clara Goulart 1578-1663
Geração 14
8.204 - Bartolomeu Luis Fialho 1535-
8.205 - Izabel Pereira 1540-


Total: 81 pessoas

Ascendencia de Osni

Antepassados de Osni Lino de Limas

Até à 13ra geração.


Geração 1

1 - Osni Lino de Limas 1934-2015

Geração 2

2 - Lino Justino de Lima (AVO) 1892-1945

3 - Alice Thomazia Correia de mello 1897-1943

Geração 3

4 - Justino Pereira de Lima (BISAVO) 1855-1918

5 - Maria (Antonia) Claudina da silva

6 - Jose Corrêa de mello 1868-1943

7 - Thomázia Custódia Terral de Miranda 1870-

Geração 4

8 - Joao Pereira de Lima(TRISAVO) 1815-

9 - Francisca Rosa de Jesus

10 - Antonio Albino Pereira da Silva

11 - Claudina Maria José de Jesus

12 - Francisco Corrêa de Mello †1904

13 - Maria Caetana Souza Corrêa de Mello 1853-

14 - Thomaz josé de Miranda 1829-1895

15 - Custódia rosa de Jesus

Geração 5

16 - Joaquim Pereira de Silva(TETRAVO) 1783-1840

17 - Anna Martinha de Jesus 1784-

18 - Francisco Camandia-

19 - Maria Francisca De Quadros

24 - Francisco Correa De mello

25 - Damiana Rosa de Jesus

26 - Joao de Souza Machado

27 - Mariana Caetana

28 - Virtuoso José de Miranda

29 - Leonidia Rita(Rosa) (Francisca) de Jesus

30 - Thomas Rodrigues da Rosa(silva)

31 - Anna Francisca de Jesus

Geração 6

32 - Antonio Pereira(PENTAVO) 1745-1819

33 - Maria De Jesus(PENTAVO)

34 - Francisco de Mattos Pereira 1739-1818

35 - Martinha Ignacia de Jesus(Pereira da Rosa) 1739-1789

48 - Jose Correa De Mello

49 - Catharina Rosa

Geração 7

64 - Antonio Pereira(HEXAVO) 1703-1769

65 - (Anna) Maria De Faria(HEXAVO) 1707-1776

66 - Francisco de Souza Lima

67 - Luzia Do Espirito Santo †1776

68 - Matheus Teixeira Machado 1697-1754

69 - Theodora Maria do Rosario

70 - Antonio Vieira Fernandes 1706-1776

71 - Maria Da Trindade 1711-1780

96 - Manoel Correa De Mello

97 - Jacinta De Sao Jose

Geração 8

128 - Luis Pereira(HEPTAVO) 1678-1748

129 - Maria De Medeiros(HEPTAVO) 1676-1744

130 - Gaspar Pereira De Casto 1667-1737

131 - Ana Fernandes(SEPTAVO) 1690-1748

132 - . .

133 - . .

136 - Manuel Machado Teixeira

137 - Anna Pereira

138 - Manoel de Mattos Pereira

139 - Maria Da Silveira

140 - Joao Fernandes

141 - Ana Vieira

142 - Andre Pereira

143 - Maria Da Paixao †1737

Geração 9

256 - Manuel Pereira (OCTAVO) 1657-1717

257 - Luzia Goncalves(OCTAVO) 1634-1705

258 - Joao Fialho

259 - Maria da Almança

260 - Gaspar De Castro 1687-

261 - Maria Pereira 1636-1705

262 - Domingos de Faria Afonso(HOCTAVO) †1696

263 - Ana Fernandes 1640-1707

272 - . .

273 - . .

276 - Domingos de Mattos Valdez 1677-

277 - Luiza Da Esperanca Cerveira

278 - Manuel Goncalves Portugues

279 - Maria Da Silveira

Geração 10

514 - Joao Da Rosa(NONAVO) †1693

515 - Luzia Goncalves(NONAVO) †1673

520 - Antonio Pires Fernandes Pinheiro †1656

521 - Ana De Castro †1664

522 - Gregorio Fialho(1) †1687

523 - Barbara Pereira Jorge †1644

524 - Joao Pereira

525 - Barbara De Faria †1686

526 - Domingos Fernandes †1682

527 - Catarina Bras

Geração 11

1.028 - Gaspar Brandao De fernandes(DECAVO) †1648

1.029 - Isabel Da Rosa "A velha" (DECAVO) †1664

1.030 - Domingos Goncalves †1673

1.031 - Maria Furtado †1669

1.040 - Joao Pires Botelho †1670

1.041 - Ana De Vargas †1679

1.048 - Bras Afonso(1) †1658

1.049 - Maria Vieira †1658

1.050 - Cristovao de Lemos Faria

1.051 - Isabel Alves †1667

1.052 - Sebastiao Fernandes

1.053 - Maria Alves

1.054 - Fras Francisco †1667

1.055 - Maria Alves

Geração 12

2.056 - Geronimo Fernandes

2.057 - Maria Brandao

2.080 - Pedro Goncalves Botelho †1663

2.081 - Maria Tome †1670

2.082 - Antonio Luis 1605-

2.083 - Maria De Vargas 1605-

2.098 - Lazaro Gomes "Trozilho" 1570-1633

2.099 - Clara Goulart 1578-1663

2.100 - Pedro De Faria

2.101 - Maria Garcia

2.102 - Joao Vieira

2.103 - Margarida de freitas

Geração 13

4.160 - Joao Pinheiro

4.161 - Beatriz Goncalves †1648

4.162 - Sebastiao De madeiros †1646

4.163 - Luzia Goncalves

4.196 - Bartolomeu Luis Fialho 1535-

4.197 - Izabel Pereira 1540-



Total: 113 pessoas

domingo, 4 de setembro de 2016

Francisco de Souza Lima e Luzia Do Espírito Santo


Francisco de Souza Lima- Nascido em Ilha de Sao Jorge-freguesia da vila de Nossa Senhora do Topo-Bispado de Angra (Portugal).
Casamento : Luzia Do Espírito Santo em Topo, Calheta, Ilha de S. Jorge, Açores, Portugal
Em terça-feira, 26 de novembro de 1776, ficou viúvo de Luzia do Espirito Santo.

Filhos:


Em sexta-feira, 13 de março de 1744, nasceu Josefha de Souza Lima  Calheta, Ilha de S. Jorge, Açores, Portugal.

Em sábado, 19 de março de 1746, nasceu Jose de Souza Lima-em Topo, Calheta, Ilha de S. Jorge, Açores, Portugal.

Em sexta-feira, 28 de fevereiro de 1749, nasceu Anna de Jesus  Calheta, Ilha de S. Jorge, Açores, Portugal.

Em terça-feira, 6 de outubro de 1750, nasceu Francisco de Souza Lima  Calheta, Ilha de S. Jorge, Açores, Portugal.

Manuel De Souza Lima nasceu em Topo, Calheta, Ilha de S. Jorge, Açores, Portugal
Maria De Jesus nasceu em Topo, Calheta, Ilha de S. Jorge, Açores, Portugal




http://www.ghp.ics.uminho.pt/geneweb/gwd.exe?b=CEDROS;lang=pt;p=francisco+de+sousa;n=lima

sábado, 27 de agosto de 2016

Lino Justino de Lima(AVO)-29/12/1892 - 06/03/1945-52 anos

Nascido em quinta-feira, 29 de dezembro de 1892, em guarda do cubatao, Palhoça (Brasil)
· Alice Lima da Luz-22/07/????

· Em terça-feira, 27 de julho de 1926, nasceJoao. Ele tinha 33 anos.
· Em sexta-feira, 18 de maio de 1928, nasceu 
José. Ele tinha 35 anos.
· Em sexta-feira, 6 de abril de 1934, nasceu 
Osni Lino. Ele tinha 41 anos.
· Em terça-feira, 20 de julho de 1937, nasceu Adelina. Ele tinha 44 anos.
· Em quarta-feira, 2 de junho de 1943, ficou viúvo de Alice Thomazia Correia de mello. El
e tinha 50 anos.
· Falecido em terça-feira, 6 de março de 1945, em guarda do cubatão,Palhoça (Brasil). Ele tinha 52 anos.







Mas como surgiram os sobrenomes?


Conhecer a origem dos sobrenomes poderá indicar de onde certa família descende, no que trabalhavam ou conhecer algumas características dos ancestrais dessa família.Os primeiros a adquirirem sobrenomes foram os chineses. Algumas lendas sugerem que o Império Fushi decretou o uso de sobrenomes, ou nomes de famílias, por volta de 2.852 a.C. Os chineses tinham normalmente 3 nomes: o sobrenome, que vinha primeiro e era uma das 438 palavras do sagrado poema chinês "Po-Chia-Hsing". O nome de família vinha em seguida, tirado de um poema de 30 personagens adotados por cada família. O nome próprio vinha então por último.

Nos tempos antigos os romanos tinham apenas um nome. No entanto mais tarde passaram a usar três nomes. O nome próprio ficava em primeiro e se chamava "praenomen". Depois vinha o "nomem", que designava o clã. O último nome designava a família e é conhecido como "cognomen". Alguns romanos acrescentavam um quarto nome, o "agonomen", para comemorar atos ilustres ou eventos memoráveis. Quando o Império Romano começou a decair, os nomes de família se confundiram e parece que os nomes sozinhos se tornaram costume mais uma vez.

Durante a Idade Média, as pessoas eram conhecidas somente pelo nome próprio. Mas a necessidade de adicionar outro nome para distinguir as pessoas de mesmo nome ganhou popularidade. Então adicionavam alguma característica, ou função que a pessoa exercia, ou então usavam o nome do pai. No século XI o uso de um segundo nome se tornou tão comum que em alguns lugares era mal considerado não ter um. Mas mesmo tendo sido o começo para todos os sobrenomes que existem hoje, grande parte dos nomes usado na Idade Média não tem a ver com a família, isto é, nenhum era hereditário.Em respeito aos nomes hereditários, isto é, os nomes que eram passados de pai para filho, é difícil dizer com exatidão quando foi que eles surgiram, pois foi uma prática que se desenvolveu com o passar de centenas de anos.

O uso moderno dos nomes hereditários é uma prática que se originou na aristocracia veneziana, na Itália, por volta do século X ou XI. Os exploradores, voltando das terras Sagradas e passando pelos portos da Itália, tomaram nota deste costume e o espalharam pela Europa. A França, as ilhas Britânicas, e então a Alemanha e Espanha começaram a aplicar esta prática a fim de distinguir os indivíduos que haviam se tornado importantes. Pelos anos de 1370 já se encontra a palavra "sobrenome" em documentos, nas línguas locais.O governo passou a usar cada vez mais documentos e deixar registrados seus atos entre todo o mais. Assim cada vez mais foi importante identificar com exatidão as pessoas.

Em algumas comunidades nos centros urbanos, os nomes próprios não eram mais suficientes para distinguir as pessoas. No campo, com o direito de sucessão hereditária de terras, era preciso algo que indicasse vínculo com o dono da terra, para que os filhos ou parentes pudessem adquirir a terra, já que qualquer pessoa com o mesmo nome poderia tentar se passar por filho. Acredita-se que até o ano de 1450 a maior parte das pessoas de qualquer nível social tinha um sobrenome hereditário, fixo. Este sobrenome identificava a família, provendo assim uma ligação com o passado desta família, e preservando sua identidade no futuro.Não é surpresa o fato de que antigamente a prioridade das famílias era ter filhos homens, para manter o nome, afinal, os filhos homens eram quem passava o sobrenome para as novas gerações, e era muito desgosto para uma família não ter nenhum descendente homem.

No começo dos séculos XV e XVI os nomes de família ganharam popularidade na Polônia e na Rússia. Os países escandinavos, amarrados ao seu costume de usar o nome do pai como segundo nome, não usaram nomes de família antes do século XIX. A Turquia esperou até 1933, quando o governo forçou a prática de sobrenomes a ser adotada em seu povo.Os sobrenomes foram primeiramente usados pela nobreza e ricos latifundiários (senhores feudais), e pouco a pouco foram adotados por comerciantes e plebeus. Os primeiros nomes que permaneceram foram aqueles de barões e latifundiários, que receberam seus nomes a partir de seus feudos ou propriedades. Estes nomes se fixaram através da hereditariedade destas terras. Para os membros da classe média e trabalhadores, como as práticas da nobreza eram imitadas, começaram a usar assim os sobrenomes, levando a prática ao uso comum.É uma tarefa complicada classificar os nomes de família por causa das mudanças de ortografia e pronúncia com o passar dos anos. Muitas palavras antigas tinham significados diferentes na época, ou hoje em dia estão obsoletas. Muitos nomes de família dependeram da competência e discrição de quem os escreveu no registro. O mesmo nome pode muitas vezes estar escrito de diferentes maneiras até mesmo em um documento só. Um exemplo: Carlos Red, que recebeu seu nome por ter cabelos vermelhos (red=vermelho, em inglês), pode ter descendentes prováveis com o sobrenome Reed, Reade, etc.
http://www.meubrasao.com.br/heraldica.php

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Comparação da população de procedência açoriana entre quatro freguesias de Santa Catarina


A terra: de Nossa Senhora das Necessidades a Santo Antônio de Lisboa


Segundo Oswaldo Rodrigues Cabral, a ocupação luso-brasileira de Santo Antônio
data de 11 de janeiro de 1698. O capitão-mor de São Francisco do Sul, Domingos Francisco Francisques, procurador do Marquês de Cascaes, último sucessor do donatário da Capitania de Sant’Ana, antes de ter a Coroa Portuguesa readquirido a capitania por compra, concedeu sesmarias de duas léguas compreendidas entre a Lagoa e o Rio Ratones ao Padre Matheus de Leão.

Esta área original das sesmarias compreende hoje os bairros João Paulo, Monte Verde, Saco Grande e os distritos de Santo Antônio de Lisboa e Ratones. A terra confrontava-se ao Sul com a propriedade dos herdeiros de Francisco Dias Velho,considerado o fundador de Nossa Senhora do Desterro. O padre teria se estabelecido com mais vinte casais.126 Se esta ocupação do Padre Matheus de Leão prosperou a historiografia não dá notícias.

Já sobre o segundo povoador, vários historiadores dele se ocuparam. Trata-se de Manoel Manso de Avelar, que é considerado o segundo povoador da Ilha de Santa Catarina e que morava na localidade de Sambaqui. Ele era, em 1725, Capitão de Ordenanças da Ilha quando o governador de São Paulo mandou que aumentasse a população da Ilha e construísse casas cobertas de telha. O capitão dizia residir na ilha desde 1700, era nascido em Lisboa e casado com Urbana Rodrigues Velha, natural de São Francisco do Sul.

Dona Urbana era bisneta de Manoel Lourenço de Andrade, fundador e primeiro capitão mor da Vila de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco (atual São Francisco do Sul).

Ainda hoje existem muitos descendentes de Manoel Manso de Avelar através de suas filhas Isabel Rodrigues de Mira, casada com Balthazar Soares Lousada e Margarida de Siqueira, casada com Sebastião Fernandes Camacho. A filha Clara Manso de Avelar, embora casada com Francisco Antônio Branco, não deixou descendentes.


Manoel Manso de Avelar não quis repetir o fim trágico de Francisco Dias Velho, fundador de Desterro morto por piratas. Relacionava-se muito bem com os navios estrangeiros que aportavam na Ilha. O navegante Amédée François Frézier que passou pela Ilha em 1712 relatou que foi bem recebido por Manoel Manso de Avelar, e que após a visita dele ao navio, os habitantes não paravam de chegar em canoas com carregamentos de galinha, 
fumo e frutos. 

Tradição, aliás, que permaneceu entre os moradores de Sambaqui até o fechamento do porto, a prática do escambo, que os moradores chamavam de “negociar ao bordo”. Quando os navios ancoravam entre as Ilhas de Anhatomirim e Ratones muitos moradores saíam com suas canoas carregadas de víveres, frutos, pássaros e renda de bilro ue eram trocados por fazenda, sal ou querosene. Muitas vezes, os que iam negociar a bordo, eram surpreendidos pelo vento sul e precisavam ficar arribados no Forte de Santo Antônio da Ilha de Ratones até a tempestade passar, o que leva geralmente três dias.

O lugar foi florescendo e a 27 de abril de 1750, por provisão episcopal, foi nomeado vigário da freguesia de Nossa Senhora das Necessidades da Praia Comprida, o Padre Domingos Pereira Teles, natural da Ilha do Pico, nos Açores. Antes da freguesia de Nossa Senhora das Necessidades só havia em Santa Catarina a freguesia de Nossa Senhora das Graças do Rio São Francisco, Santo Antônio dos Anjos da Laguna e Nossa Senhora do Desterro. O adensamento populacional se deu com a chegada dos casais açorianos a partir de 1748.

Trabalho de : SÉRGIO LUIZ FERREIRA

“Nós não somos de origem”:

Populares de ascendência açoriana e africana numa freguesia do Sul do Brasil

(1780-1960)