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sábado, 17 de novembro de 2018

História do tropeirismo na SC 281 (Antiga 407)




História do tropeirismo na SC 281 em Saõ José, Santa Catarina inicia-se com a  abertura desse caminho em 11 de janeiro de 1787, quando, comissionado pelo governador José Pereira Pinto, que para isso recebera ordem do vice-rei, D. Luís de Vasconcelos e Souza, o alferes Antônio José da Costa partiu de São José rumo ao oeste, pela floresta impérvia, juntamente com 12 homens armados, (dentre eles o Cap. Antônio Marques Arzão e Velozo autores do petroglifo em São Pedro de Alcantara), 
 12 escravos e 7 bestas cargueiras, com a intenção de alcançar a vila de Lages, onde efetivamente chegaram a 15 de agosto de1787, levando portanto 217 dias para concluir a empreitada. 
Pela chamada “estrada velha” ou “caminho antigo”, a Estrada de Lages seguia pelas margens do Rio Maruim, passando por Sertão do Imaruim, Colonia Sant`Anna,São Pedro de Alcântara e Angelina, de onde partia para o Alto Garcia, até Taquaras, de onde seguia para a Serra do Trombudo e Boa Vista até chegar ao rio Canoas, em direção a Lages. 
Joaquim Xavier Neves Filho reconstruiu a estrada em 1842, em vista da colonização alemã que iniciou por este caminho em 1829. 


O segundo caminho, a “ estrada nova”, seguia pelas margens dos rios Cubatão e São Miguel, passando pela colônia de Teresópolis e Rancho Queimado, seguindo até Taquaras, de onde acompanhava o mesmo percurso da estrada velha. Em ambas as estradas não havia um comércio dinâmico que justificasse grandes investimentos na estrada e somente a partir de 1888, sob supervisão do engenheiro Hercílio Pedro da Luz (futuro governador), é que as frentes de trabalho iniciaram as obras. Embora não se saiba ao certo a data em que as obras foram concluídas, na década de 1910 já era possível fazer o percurso com automóveis e caminhões. 




Ao longo da história que marcou o “Caminho dos Tropeiros”, algumas colônias foram fundadas às margens da Estrada de Lages, a exemplo da colônia São Pedro de Alcântara, da colônia de Santa Izabel, da Colônia Militar de Santa Tereza (atual município de Alfredo Wagner) e da Colônia Nacional de Angelina, fundada em 1859. A última colônia instalada às margens da estrada foi Teresópolis, em 1860. Nessas colônias o comércio era estabelecido principalmente com os tropeiros que passavam pela estrada. 





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